
Existe lugar melhor do que a nossa casa? Para mim, não. É por isso que hoje o assunto é esse. Falo de casa não no sentido físico, mas no sentido de lar, de refúgio, de aconchego. Como diz Cláudio Bernardes, na citação ao lado, uma bela casa é o resultado do seus donos, é a consequencia do cuidado no arrumar, do limpar. A casa da gente só tem sentido se contar a nossa história, se mostrar a quem chega quem somos nós, seus moradores. É nela que a gente passa, senão os dias, pelo menos as noites, as horas de descanso. É nela que a gente se refugia quando está triste ou recebe os amigos para comemorar as alegrias.
Dito isso, torna-se sem sentido uma decoração que não revela nossa alma, que não combina com a gente. Há pessoas que pagam fortunas para terem uma casa igual a das revistas: lindas, sim, mas sem nenhuma personalidade. Há aquelas que, pior ainda, copiam a casa dos outros. Erro fatal: a sensação que dá ao entrar nesses lugares é de vazio, de que falta alguma coisa.
Por isso, não hesite em mostrar em sua casa sua história de vida: fotos, objetos, móveis, tudo o que você acumulou ao longo da vida e que tem valor sentimental (inestimável, para mim). Eu, por exemplo, trago sempre alguma coisa das viagens que faço. Caro ou barato, não interessa; o que importa é que seja de bom gosto - evitemos aquelas bugingangas nas quais vem escrito "lembrança de..." - urgh! Se você não se sente segura em saber o que deve ou não ser mostrado, onde cada coisa deve ficar, peça consultoria a um profissional. Com certeza ele vai dar dicas preciosas e, de quebra, deixar sua casa com um novo ar, afinal, ele foi treinado para isso. Escolha alguém de confiança, pesquise, pergunte a amigos e curta sua casa.
Abraços.
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